Saiba o que é depressão, seus principais sintomas e a importância de contar com um auxílio psicológico para enfrentar este problema.
Conhecida como “o mal do século”, a depressão não possui apenas uma, mas sim várias formas clínicas, sendo a mais clássica chamada de “transtorno depressivo maior”. Antes de tentar definir a depressão, no entanto, é essencial esclarecer o que a depressão não é, desfazendo assim alguns preconceitos e mal-entendidos: a depressão não é frescura, não é sinal de fraqueza e nem motivo de vergonha.
A depressão é uma doença que, como qualquer outra, precisa de tratamento. É caracterizada por importantes alterações emocionais, como quadros de angústia e prostração, perda de prazer e interesse pela vida, além de rebaixamento de autoestima. Tais alterações, em geral, influenciam diretamente (e negativamente, claro) no modo como o depressivo se relaciona com o mundo e com as pessoas à sua volta.
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mental 5.ª edição (DSM-5), os transtornos depressivos são marcados “pela presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo”.
Pela forma como se apresenta, há quem pense que depressão é sinônimo de tristeza, mas essa não é uma comparação correta. Ao contrário da depressão, a tristeza é um sentimento normal, que faz parte do universo psicológico de qualquer um, pois trata-se de um fenômeno reativo a determinadas situações enfrentadas ao longo da vida.
Para se ter uma ideia da grande diferença entre tristeza e depressão, veja o exemplo de Michael Phelps: o famoso nadador norte-americano revelou ter enfrentado um grave episódio depressivo após as Olímpiadas de 2012, ocasião em que conquistou 4 medalhas de ouro e 2 de bronze.
A depressão é uma doença que, como qualquer outra, precisa de tratamento. É caracterizada por importantes alterações emocionais, como quadros de angústia e prostração, perda de prazer e interesse pela vida, além de rebaixamento de autoestima.
Recentemente, Phelps afirmou que em diversos momentos pensou em suicídio e que, ainda hoje, luta contra a doença. Pois é, a depressão realmente não “escolhe” quem vai atingir nem está relacionada a um motivo aparente!
De acordo com o DSM-5, os sintomas mais comuns do transtorno depressivo maior são os seguintes:
• Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias (sentir-se triste, vazio e sem esperança).
• Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias.
• Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta ou aumento do apetite quase todos os dias.
• Insônia ou excesso de sono quase todos os dias.
• Agitação, fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
• Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva quase todos os dias.
• Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias.
• Pensamentos recorrentes sobre morte e ideação suicida recorrente.
• Pode estar associada a outros transtornos, como o transtorno do pânico, o transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos de personalidade.
• Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias.
Se você acredita que está enfrentando um episódio depressivo, é importante buscar ajuda psicológica. Neste momento tão delicado, contar com um processo terapêutico especializado é essencial para que se tenha a oportunidade de investigar o que pode estar colaborando para que essa doença se manifeste exatamente da forma como está se manifestando no seu cotidiano. O acompanhamento psicológico também oferece a possibilidade de redução dos sintomas e, consequentemente, uma significativa melhora no quadro depressivo e retomada do prazer e interesse pela vida.
Em tempo: hoje, Michael Phelps se dedica a ajudar pessoas que enfrentam a depressão e costuma dizer que “salvar uma vida é muito mais importante do que ganhar uma medalha de ouro!”.
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